sexta-feira, 13 de março de 2009

Moda Seculo 20


Um dos estilistas mais importantes do século 20

Por CLAUDIA GARCIA

Reprodução
O estilista Yves Saint Laurent


Yves Saint Laurent (1936-) é um dos nomes mais importantes da alta-costura do século 20. São mais de 40 anos de carreira, mais de 70 coleções de alta-costura e uma infinidade de produtos que levam sua marca e são vendidos em toda parte do mundo.

Recentemente, o estilista deixou o mundo da moda. Ele anunciou sua aposentadoria e apresentou seu último desfile em janeiro de 2002 numa retrospectiva de suas criações - um show de elegância e o fim do glamour que a era YSL emprestava à alta-costura.



"A roupa mais bonita para vestir uma mulher são os braços do homem que ela ama. Para as que não tiveram essa felicidade, eu estou aqui."
Yves Saint Laurent, falando sobre o seu trabalho



Reuters

O célebre smoking feminino originalmente criado em 1966 por Saint Laurent

"Le Smoking"


Sem dúvida, o smoking feminino, apresentado pela primeira vez em 1966 com uma blusa transparente e uma calça masculina, é a marca de Yves Saint Laurent. Depois disso, o traje passou a desfilar em todas as coleções do estilista.

Entre todas as suas criações, "le smoking", como foi chamado, sinalizava uma mudança na forma como as mulheres se vestiriam dali por diante. A liberdade dada por Chanel agora ganhava poder com o novo traje e tudo o que ele representava - uma nova atitude feminina.

Para a inglesa Suzy Menkes, editora do "International Herald Tribune", o smoking foi transformador: "Hoje as mulheres andam normalmente de terno e calça comprida. Isso parece normal, cotidiano, mas na época a mulher era proibida de entrar num restaurante ou num hotel. O smoking, usado até hoje, foi uma provocação sexual, dirigido à mulher que queria ter um outro papel."

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Ponto De Vista

ponto de vista de
Fernando Aidar


1. Em primeiro lugar, vamos falar sobre o contexto mundial. Está havendo uma grande mudança no mundo da moda?

A moda está cada vez mais globalizada. Não existem mais barreiras. Por exemplo, um grande criador apresenta um desfile. Depois de alguns dias as fotos já estão nas revistas, as pessoas conseguem acessar o site e isso é rapidamente massificado também paras as camadas b, c e d da sociedade. A informação está disponível para todo mundo e com muita rapidez. Mas isso não acabou com alta costura. A alta costura continua vendendo sim. Algumas griffes caíram em vendas, mas outras subiram com algumas fusões. Inclusive algumas entrando para o mercado de ações também, fato que já vem acontecendo nos dois últimos anos.

A moda hoje é um grande negócio. Não adianta você ter luxo, glamour e sofisticação se você não gera dinheiro. Está havendo troca de estilistas e um grande intercâmbio entre os estilistas novos que estão assumindo as maisons. Mas, se você me perguntar se está havendo uma crise mundial é difícil responder a isso, porque os números nunca são divulgados com tanta precisão. Não podemos nos esquecer de que a indústria de cosméticos e perfumes é muito importante e ajuda a sustentar a alta costura.

2. De que maneira essas mudanças afetam a moda brasileira?

A moda estando disponível também para as camadas mais populares, obviamente que a capacidade de modificação e de criação em cima disso tem de ser mais rápida. O Brasil tem um ponto positivo, porque nós conseguimos nos adaptar, mudar e criar em cima destas outras griffes muito rapidamente. A imprensa internacional hoje em dia fica de olho no Brasil pela criatividade do brasileiro e pela capacidade dele de misturar tudo o que acontece no Oriente, na Europa, nos Estados Unidos e adaptar ao nosso clima.

O sobe e desce das grandes griffes mundiais não afeta o Brasil. O que é preciso ficar bem de olho, e isto é positivo, são nas redes ou marcas famosas que estão chegando, cada vez mais. O dólar alto faz com que haja esta injeção de capital estrangeiro no país. Estas empresas vindo pra cá, vão acabar comprando do mercado nacional, devido à modelagem, devido ao preço e ao gosto do brasileiro também. E é claro, isto vai fazer com que o próprio mercado nacional se mexa mais, pesquise mais, para trabalhar de igual para igual com elas.

3. Na sua opinião, quais são os pólos de moda hoje no Brasil?

São Paulo, o sul, o pólo de Goiânia que deu um salto enorme, entre outros. Minas é um pólo tradicional que está se reestruturando com as associações e a organização em grupos.

4. Em termos de moda mineira, como você está vendo este ressurgimento através das associações?

Eu falo não só em termos de Minas Gerais, mas no Brasil inteiro. Eu acho que é a melhor forma realmente das regiões se organizarem, porque existem produtos típicos, exclusivos em cada região. Minas é conhecida pelos trabalhos artesanais, bordado, as peças diferenciadas. Uma coisa que você não encontra em São Paulo. Na região do Nordeste, todo mundo vai atrás das rendas, das rendeiras de Aracati, que é um outro tipo de trabalho manual. A forma justamente das confecções conseguirem viabilizar a participação em feiras, pesquisa, aquisição de informação é se organizando em grupos. A informação está disponível para todos. O negócio é cada um querer trabalhar esta informação de uma maneira diferente.

5. Como você vê este trabalho que está fazendo com o Minas Mostra Moda? Há quanto tempo você está e qual a sua impressão deste trabalho?

Com o Minas Mostra Moda, vamos partir para o segundo ano de trabalho. Está sendo muito gratificante, porque acabamos aprendendo também. São mais de 50 empresas participantes, cada uma fazendo um tipo de trabalho específico. É bom ver as necessidades deles para pesquisar lá fora e tentar trazer coisas que possam interessar cada uma delas. É uma troca. Não estamos aqui só para ensinar. Eu viajo oito vezes por ano para fora. Eu venho para passar o que os meus olhos viram, para captar o que eles estão precisando e para daqui a um mês e meio, dois, voltar e oferecer estas e outras informações.

6. Como você vê esta organização do Grupo Minas Mostra Moda e esta iniciativa de se lançar agora uma revista?

Eu acho que mostra cada vez mais um fortalecimento e solidificação desta parceria entre as confecções. Principalmente em termos de viabilidade, de pesquisa, de criação. Nós só temos que ver o lado positivo disso, porque, hoje em dia, é preciso se unir para comprar matéria-prima, insumos, aviamentos. É necessário baratear custos e não adianta você ser único na região. Você tem que ter justamente a região toda forte para ela se mostrar como pólo no Brasil.

7. Quais são as tendências para o inverno 2003? O que pode ser adaptado para o Brasil?

Não podemos deixar de falar da influência romântica. Mas esta influência romântica, de babados, flores e delicadezas, pode ser misturada também, por exemplo, ao folclore russo. Ela pode ser misturada a outros folclores e partir para a etnia. Temos também a viagem que vai pelos países do Marrocos, Índia e países orientais. Nós temos influência da Espanha, a influência Latina que ainda continua e temos também a influência do militar, a influência do uniforme. Não é a roupa do soldado. É uma roupa uniforme, que pode ser uniforme dos anos 50, uniforme militar, pode ter as duas caras.

Partindo daí nós temos também a tendência ao gótico, que segue um pouco do dark, dos anos 80. Mas ao mesmo tempo ele é romântico, é nostálgico. Na verdade, o que podemos constar é uma mistura muito grande de influências. É possível ter quatro, cinco influências em uma mesma peça: o romântico, o oriental, o romântico-gótico, o militar-gótico. É no cruzamento destes direcionamentos da moda, destes temas é que se verifica justamente esta história da globalização. É o trabalho de você decodificar um look. Quando você olha numa revista, você vê vários elementos diferentes na mesma peça.

8. O que pode ser aproveitado no Brasil para o próximo inverno, na sua opinião?

Um fato positivo até especialmente para a moda mineira é a presença de muito trabalho manual. Hoje em dia as peças tem de ser trabalhadas. Os trabalhos manuais de bordado, de sobreposição. Tem muito isso lá fora. É aquela questão de customização das peças que é uma coisa característica de Minas. Este trabalho todo manual de customização de peças, é que vem forte por aí, como diferencial.

9. Na moda mineira, o que chama a sua atenção?

É justamente esta facilidade com que os mineiros têm de fazer trabalhos complicados. Trabalhos manuais que outras regiões do Brasil não conseguem fazer. Aqui em Minas você consegue ver vários trabalhos complicados em um mesma peça. E produzida em quantidade.

10. Você é consultor há quanto tempo?

Eu trabalho com consultoria há seis anos e tenho a minha empresa há quatro anos e meio. É uma empresa que fica no Brasil e nos Estados Unidos. Assim, eu vou viajando e trazendo as informações para o mercado nacional.

11. Quem você atende além do Minas Mostra Moda no Brasil e no exterior?

Eu viajo para o exterior para dar palestras sobre tendências. Países como Colômbia, Peru, México. Eu atendo uma importadora de tecidos, estamparias, aviamentos e componentes metálicos. Também atendo a colônia coreana em São Paulo e várias empresas isoladas no Brasil. São vários clientes com produtos e realidades diferentes.

12. Depois de todo este tempo como consultor, agora você acaba de inaugurar sua própria loja, sua própria confecção. Como é isso?

Agora é o momento de sofrermos as críticas também. Percebi uma oportunidade de mercado, em uma região nobre em São Paulo, onde estão as grandes marcas e havia um ponto disponível. Em dois meses eu consegui alugar este ponto, reformar, registrar uma marca, criar uma coleção e inaugurar. Agora é que vamos começar a ter aquele medo que todo lojista tem. Coisas como “loja de rua em dia de chuva não vende”. Mas aquela região específica é uma região de público A. Obviamente precisamos fazer um bom trabalho. Vai levar um tempo para esta loja chegar à maturidade. Dá aquele frio na barriga. Você analisa a coleção dos outros. Agora não. É hora do público analisar a coleção que Fernando Aidar desenvolveu. Mas eu acho que é uma outra etapa, outra experiência. Eu continuo com os trabalhos de consultoria e aproveito as viagens e pesquisas que faço para usar também na criação da minha coleção. Eu não tenho medo de segurar a informação. Eu acho que é uma troca. Na palestra que eu dei hoje, eu falei o que estou fazendo nas minhas peças e dei como dica. Se as pessoas quiserem ou não aí cabe a elas. Mas a fonte, as idéia é a mesma.

13. Qual é o seu conselho aos estilistas?

Muito trabalho e não ter medo de fazer coisas diferentes. Aquela sensação de que já fiz de tudo, esta sensação existe, mas no fundo tem muita coisa que não fizemos e não sabemos. É preciso pesquisar em lugares onde você não está acostumado a pesquisar. Seja de madrugada, na televisão, em uma biblioteca, em um museu e uma galeria. A moda e o comportamento são componentes de um eterno aprendizado. Por isso, temos que nos aprimorar e ter vontade de aprender cada vez mais para criar.

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Shaïwear

Shaïwear
Grife lança catálogo de moda sexual interativo. Tem para gays, héteros e lésbicas. É babado!


Já foi o tempo em que você recebia em casa aqueles imensos catálogos de moda, que traziam sempre a mesma qualidade de foto e texto. Para acabar com a mesmice, apimentar e ampliar o contato do leitor com a publicidade, a grife inglesa Shaïwear criou uma forma criativa e inusitada de vender seus produtos: são os catálogos sexuais interativos.

Em três versões – para gays, lésbicas e héteros -, os catálogos, elaborados em Flash, mostram modelos vestidos com as roupas da grife (os preços são salgados, uma simples camisa de manga comprida custa, por exemplo, 85 euros). Ao clicar em pontos determinados, surge uma foto da peça, com informações sobre tamanhos e cores disponíveis. Até aí, tudo bem. No começo, os modelos aparecem comportadíssimos sobre uma imensa cama redonda giratória, com aquela pose típica de catálogo publicitário. Mas, aos poucos, eles vão tirando a roupa e, no melhor estilo filme pornô, fazem sexo sem nenhuma timidez. Até o fim. E o casting é bom. A mistura de publicidade com filme pornográfico agrada e deve incentivar o consumidor a fazer o mesmo em casa.

O site também disponibiliza wallpapers e screensavers inspirados no vídeo. Na seção “React!”, leitores deixam suas críticas e comentários. Todos eles se dividem acerca dos catálogos. “Adorei esses comerciais. Adorei as roupas, adorei os modelos (adoro paus grandes, é difícil encontrá-los na vida real). É o melhor comercial que eu já vi”, elogia um leitor identificado apenas como Andre. Por sua vez, o leitor JJ critica a lentidão para carregar o vídeo. “Esperei muito tempo para o catálogo carregar”, diz. E ele tem razão. A reportagem do Mix Brasil demorou alguns minutos para poder se deliciar com o vídeo. Mas a espera vale a pena.

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Daspuzetes

Daspuzetes
Grife babado faz desfile na rua Augusta e no clube Vegas

Com stylist do competente Daniel Ueda, o desfile da Daspu que rolou nessa segunda-feira, 10/4, no clube Vegas, foi bem diferente daquele que aconteceu no centrão do Rio de Janeiro. É que paulista gosta de fazer tudo muito certinho, o que é bom, mas que de vez em quando fica chato. Dani arrasou com as garotas. Deixou todas mais bonitas, coloridas, felizes e exuberantes. Só faltou mesmo aquele climinha de basfond, descompromisso e ironia que tem tudo a ver com a Daspu e que a Augusta tanto gosta - a gente também.

As meninas, algumas cariocas e outras paulistanas, se arrumaram no hotel desativado que fica bem em frente ao Vegas.




Por volta das 23h30 elas saíram em fila indiana para dar um rolezinho pela Augusta. Desceram até a esquina, cerca de 30 metros, e ensaiaram performances na barra de ferro que segura aquelas placas de rua.

Claro que cada passo ali era um flash, ou melhor, pencas de flashs. Foi grande o número de fotógrafos que acreditaram no hype da Daspu.

Depois das fotos, elas voltaram pela calçada e armaram outra pose na porta do Vegas, local 'oficial' do desfile. A pedido dos fotógrafos, as meninas permaneceram pacientemente ali na calçada.

Depois de muitos outros flashs, elas entraram no clube. Uma a uma. E o povo gritava, claro. As mais legais entravam sorrindo, rebolando, fechando. Entendendo o clima descompromissado. Outras acreditaram na Gisele e investiram no carão e mão na cintura.

E os fotógrafos continuavam pedindo ceninhas. Algumas meninas fizeram as poses que eles tanto pediam. Depois todas saíram, sob aplausos.

A noite continuou com o DJ André Juliani no som e algumas das meninas se jogando na pista.

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Walério Araújo inaugura sua primeira loja no Copan

Walério Araújo é uma figura querida em São Paulo. Sempre fervido, sempre autêntico. Party people total. E o fofo acaba de inaugurar sua primeira loja. Ela fica no Copan, edifício símbolo de São Paulo, local escolhido pelo estilista para morar há 10 anos.

A loja fica no número 69 e tem sociedade com Rogéria Santos, transex famosa na cidade. A inauguração rolou na quarta-feira, 26/4, e reuniu amigos do estilista, drags - Walério veste as mais ricas - e outros jovens estilistas.

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domingo, 22 de fevereiro de 2009

Todo corte de cabelo tem conserto

Uma cabeleireira que também é psicóloga ensina como vencer os traumas
Os poderes de uma tesoura são incalculáveis. Você entra no salão, entrega a cabeça nas mãos do cabeleireiro e espera sair dali esfuziante, minutos depois. O diabo é que a alteração de humor, que acontece mesmo, nem sempre é assim tão positiva. Às vezes, tudo o que você sonha é voltar no tempo e desfazer as picotadas. Demorei seis meses para deixar meu cabelo crescer, coisa que não fazia desde 12 anos , afirma a terapeuta Camila Naona, de 29 anos.
Há um mês, decidi ir ao salão para repicar as pontas e fazer uma franjinha. Mas a cabeleireira alucinou e me deixou com um cogumelo na
cabeça. Surtei! , afirma ainda com raiva. Ela chorou (de verdade, com lágrimas e soluços), reclamou, voltou ao salão... e acabou tendo de ser conformar com um corte joãzinho, única alternativa possível para amenizar o problema imediatamente. 
Se você já experimentou essa violência estética, no entanto, saiba que existem algumas soluções capazes de contornar os problemas mais comuns (como volume demais, franja muito curta ou repicados que lembram um passarinho arrepiado). Dona de um sofisticado instituto de beleza em São Paulo, a psicóloga Eliana Brunelli Yazbek sabe disso e faz de tudo para evitar colapsos nervosos entre suas clientes. Uma longa conversa, antes de qualquer procedimento, é essencial , afirma. Isso é importante para que a cliente se sinta mais segura e para que o profissional possa explicar se o corte é, realmente, indicado para o tipo de cabelo e de rosto que ela tem .
Mas quando o bate-papo não cumpre a função profilática e medidas de emergência são necessárias, as dicas da Eliana são uma boa pedida anti-traumas. Confira, guarde e torça para nunca precisar de nenhuma delas.

1. Depois que lavei a escova, meu repicado armou demais.
O problema é campeão absoluto de reclamações. Normalmente, o corte fica lindo com a ajuda do secador, mas basta uma borrifada de água para que tudo despenque. Uma maneira de evitar? Se o corte ficou bom com a escova, então o cabeleireiro poderia ter perguntado se você tem o hábito de fazer isso (sozinha ou mesmo no salão). Caso a resposta fosse positiva, não haveria crise. É obrigação do cabeleireiro falar sobre a manutenção do corte, explicando o que será necessário em cada caso , afirma Eliana. Bom, mas quando o estrago já foi feito, restam basicamente duas opções: a primeira delas é cortar mais, retirando o excesso de repicados. No caso dos cabelos mais crespos, algum tipo de relaxamento também pode aliviar o volume excessivo. Que ninguém fique bravo comigo, mas cabelo cresce. Então, uma solução fácil é simplesmente andar com ele preso por uns meses e esperar , diz. 

2. Minha franja não cobre nem metade da testa, de tão curta. Fiquei com cara de idiota!
A maioria dos profissionais prefere cortar os fios ainda molhados. Isso evita que as pontas fiquem desalinhadas e facilita a divisão por igual. O problema? Sim, você adivinhou: quando seca, encolhe. No comprimento, essa diferença não costuma dar muita zebra. Mas na franja a coisa complica. Para evitar a raiva, a dica é cortar a franja com dois ou três dedos de sobra do tamanho que você imagina (quanto mais cacheado o cabelo, maior tem de ser a sobra). Na hora de conviver com o mal, entretanto, o jeito é explorar a criatividade. Use a franja para o lado e prenda com umas fivelinhas; ponha umas tiaras ou uma faixa de tecido com as pontas longas, caídas nas costas , sugere Eliana. Ela ainda propõe um topete armado com gel ou pomada para quem tiver tendências mais ousadas.
3. Os desfiados diminuíram o volume, e meu cabelo ficou sem graça.
Quem tem fios muito finos e lisos sofre com o problema.
Às vezes, os desfiados que deveriam dar mais movimento acabam encolhendo o visual. Para não ficar dependente de mousses ou pomadas, uma alternativa é submeter os fios a alguma tintura. Colorações e mechas engrossam o cabelo, dando mais
charme e, ao mesmo tempo, um pouco de volume , ensina Eliana.

4. O cabelo ficou curto demais para prender, mas com muito volume.
 
Um relaxamento é a melhor opção. O único problema é que os fios muito curtos começam a dar diferença logo, exigindo retoques freqüentes na raiz (a não ser que a sua seja lisa). Caso não queira fazer nenhum tratamento de base química, o jeito é se virar com acessórios enquanto os fios não crescem. Troque o elástico pelas presilhas e pelos grampos para controlar as tendências esvoaçantes do cabelo.

5. Os fios próximos ao rosto foram desfiados e ficaram lindos, mas estão quebrando muito.

Para garantir que seu cabelo vai crescer sem quebrar, a solução é hidratar e reconstruir semanalmente. Você pode fazer isso no salão, nas primeiras vezes, e pedir ao cabeleireiro indicações de produtos para usar em casa. Fazer um novo corte dali a dois meses também é essencial para tirar as pontas desfiadas. Mas fique atenta: não deixe o profissional desfiar os fios nessa ocasião , alerta a proprietária do Brunelli Yasbek Instituto de Beleza.

6.Experimentei fazer luzes, mas elas ficaram muito claras. 
A primeira atitude é analisar se houve excesso de mechas descoloridas ou se os fios clareados ficaram tempo demais sob ação química. O primeiro caso é bem mais simples de resolver: basta separar algumas mechas e tingi-las com um tom um pouco mais escuro, formando um degradê. Se o que te incomoda, no entanto, é uma loirice muito forte, peça ao cabeleireiro que faça um reflexo contrário. Ele vai escurecer os fios com um tonalizante, produto sem amônia e que, portanto, pode ser usado no mesmo dia em que você fez o tratamento.

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11 passos para fazer em casa uma escova igual à do salão


Tenha o cabelo liso na hora que você quiser, sem depender de ninguém

Bad hair day. As três palavrinhas resumem o inferno feminino quando não há milagre que faça o cabelo ficar ajeitado. Sim, estamos falando daqueles episódios em que muita mulher deseja, do fundo do coração, ter nascido muçulmana e sair por aí com metros de tecido escondendo a rebeldia dos cabelos. Há também aquelas que, no desespero, sonham com um emprego que exija um capacete, uma touca, um escafandro ou delírio dos mais graves até pedem aos céus a transformação instantânea em homem, jogador de futebol com a cabeça raspada de preferência. Tudo para se livrar da cara de espantalho. 
Como as fantasias ficam presas à imaginação, o jeito é se virar como dá. Pois é, você acertou: trata-se do querido e implacável secador, socorro das horas mais aflitas e solução das crises mais insolúveis. O problema é que, quando a zica pega de verdade, parece que nem ele colabora. Mas aí, o jeito é respirar fundo e... desistir? Claro que não!
Pontas bagunçadas, fios arrepiados, nós por todos os lados, franja esquisita e mais todo o tipo de atropelos visuais somem num zás graças à sua potente bazuca modeladora. Basta saber usá-lo e ter um tiquinho de paciência. Mas os conselhos de um expert também fazem a diferença. Sabendo disso, fomos atrás de quem conhece, como poucos, o potencial desse seu aliado. 

A seguir, o cabeleireiro Cleber Lopes, do Cleber Lopes Beauty & Life Institute, em São Paulo, ensina 11passos para quem quer fazer, em casa, uma escova de salão. Os segredos são profissionais e já salvaram a pele de muita gente famosa, como a cantora Negra Lee e a apresentadora Vanessa Jardim. Ou você acha que os surtos de beleza têm alvo certo para acertar? Acompanhe.

1. Se o cabelo amanheceu (ou anoiteceu) horroroso, a primeira coisa a fazer é correr para o chuveiro. Lave com seu xampu e condicionador favoritos e, ainda no banho, desembarace os fios. Tire todo o condicionador e, se a crise for causada pelo volume de arapuca, aproveite para passar um leave-in (aqueles cremes que dispensam o enxágüe) só no comprimento.

2. Caso não pretenda passar as próximas quatro luas na frente do espelho, com cãibra no braço e punhos doloridos de tanto segurar o secador, o jeito é tirar o excesso da umidade com a toalha. Mas se você não tem vocação para poodle, esqueça aquela idéia de esfregar a dita-cuja na cabeça. Basta pressionar, com cuidado , ensina Cleber. Terminando, passe um pente de dentes largos para manter os fios soltos e sem nós.

3. Só para garantir, você está proibida de: torcer os fios (eles não são a sua toalha de banho); esfregar a toalha na cabeça e deixar aquele famoso restinho de condicionador. Isso tudo só enfraquece o cabelo, que quebra mais fácil , explica o mestre das tesouras.

4. Sabe os famosos cosméticos termoativados, que prometem dar vida ao cabelo com a ajuda do secador? Então, nem sempre o milagre acontece. Os impostores estão por toda a parte e, para evitar surpresas, dê uma conferida na textura do produto que você compra. Cleber indica os de consistência suave, assim o cabelo não perde o brilho natural. 

5. Agora que a faxina está terminada e boa parte do mau humor tomara! já desceu pelo ralo do banheiro, é hora de partir para a escova em si. O primeiro passo? A escolha de uma boa escova, óbvio. As melhores têm cerdas de javali, mais macias , diz Cleber. Já as de nylon são recomendadas para mulheres de cabelo grosso. O tipo de fio, liso ou encaracolado, também interfere na decisão. Os lisos pedem uma escova térmica para modelar melhor a ponta, e os encaracolados exigem uma escova mista (de cerâmica, com íons e cerdas) para alisar e modelar.

6. Com tudo em mãos, comece a secar o cabelo com o secador e a ajuda das mãos com cuidado para não embaraçar. Quando os fios estiverem apenas úmidos, faça divisões em diagonais e trabalhe e madeixa por madeixa para que a raiz não fique marcada.
7. A forma como você direciona o secador também influencia e como! no resultado final. O bico precisa ser posicionado na diagonal e o jato de ar tem de seguir de cima para baixo (ou da raiz para as pontas). Assim, as escamas dos fios se fecham evitando o efeito arrepiado , desvenda Cleber.
8. Cada mecha separada deve receber o mesmo tratamento. Comece pela raiz, alisando bem. Passe para a metade do comprimento para dar brilho ao cabelo e, por último, modele as pontas. Os três passos são o segredo de uma escova linda e com movimento. 

9. Para quem tem cabelo liso e com pouco volume, a dica é terminar a escova com um jato de ar frio. Ele dá mais movimento ao penteado. Mulheres com fios cacheados, que capricharam no look liso por um dia , precisam do toque final dado pela chapinha.

10. Um bom finalizador aumenta o prazo de validade do seu sossego. Mas fique atenta ao rótulo e evite aqueles que contêm silicone na fórmula, principalmente se você tiver tendência à oleosidade. As chances de ficar com uma aparência sujinha são altas.

11. Nos dias úmidos, principalmente, a fixação dá quase tanto trabalho quanto a escova em si. Há uma gama imensa de sprays, mas com diferentes níveis de fixação. É recomendável o uso do spray seco e de fixação média e sem exagero para que o cabelo não fique com o aspecto duro e sem balanço.

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